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17 de Maio: Dia Internacional contra a Homofobia - Prosa e Psicologia
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17 de Maio: Dia Internacional contra a Homofobia

17 de Maio: Dia Internacional contra a Homofobia

          Na semana dessa data tão importante vamos falar sobre o processo de aceitação da sexualidade, que para muitas pessoas homossexuais pode ser um caminho de muita angustia. Talvez, hoje em dia, com o acesso a informações da forma que acontece, tanto os adolescentes e jovens consigam entender mais o que sente quanto os pais estão mais atentos a isso de uma maneira menos problemática, mas ainda assim, é um caminho a se percorrer.

          O processo de individualização que acontece, principalmente, na adolescência pode ser muito difícil para os pais. Porque? Quando se fala de individualização, é claro que desde o nascimento é necessário respeita aquela criança como um ser único, mas, naturalmente, os pais assumem decisões nessa fase que podam a individualização. Contudo, na adolescência, esse ser humano em transformação começa a questionar mais, a entender sobre questões antes muito complexas, a ter gostos, desejos e pensamentos próprios. Por isso que, além da sexualidade, entender o filho como um ser independente e individual, é um processo difícil para todos os pais que criam expectativas e sonhos para eles.

          Dessa forma, a culpa que o homossexual sentirá ao encarar seus próprios desejos, é algo que todos encaram de certa forma, ao assumir suas vontades a partir da sua individualidade – seja escolhendo uma profissão, uma forma de se vestir, um caminho para seguir. E aí está um detalhe importante para aqueles que têm dificuldade em aceitar a sexualidade de alguém próximo, quanto custará a felicidade do outro vivendo uma realidade que não lhe pertence por medo do abandono? Não é um comportamento muito egoísta aceitar apenas as “partes” do outro que lhe agradam? E por que alguém deveria viver uma vida apenas para agradar alguém? Qual seria o preço disso a longo prazo?

          Por mais difícil que seja entender o que há por trás da sexualidade de uma pessoa, talvez entender não seja tão importante quando aceitar. Aceitar o filho que vive a sua realidade a partir do lhe faz bem, que se prioriza, que sabe o que quer… os valores que uma família passa – honestidade, educação, dedicação, etc., – independem da sexualidade. Esses valores são os que realmente importam! Acolhimento e respeito, é isso que todo ser humano precisa.

Eloisa Sobh Ambrosio

Sou psicóloga (CRP 08/23287) formada pela Universidade Estadual de Londrina e atendo na clínica psicológica a partir da abordagem da Análise do Comportamento. Estou concluindo uma especialização na PUC - Londrina em Análise do Comportamento Aplicada, mais conhecida como ABA. Atualmente trabalho com adolescentes e adultos na região de Londrina.

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