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Somos eternas crianças. - Prosa e Psicologia
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Somos eternas crianças.

Somos eternas crianças.

            Não adianta negar, todo mundo já foi criança! Mas tem adultos que tem pavor de pensar nisso e acabam por cometer um erro muito grande: achar que criança não sabe de nada, e que os adultos estão sempre certos! Essa relação arrogante em relação aos mais novos, cria um distanciamento que, obviamente a criança perde muito, porém o adulto perde demais também.

            É obvio que a vida adulta demanda muito de todos, então porque não se aproveitar da inocência e criatividade de uma criança para fugir dela por uns minutos que seja? Entrar no mundo de fantasia infantil nos permite abstrair de problemas pesados e relembrar das coisas simples do dia a dia. Mas isso envolve deixar de lado preconceitos, seriedade e, o vilão da modernidade, o smartphone. É viver aquele mundo cem porcento, com tudo que aquela criança tem para lhe oferecer.

            Aliás, essa é uma outra questão: as crianças estão deixando de brincar por conta dos smartphones. E claro, se não existir um adulto insistente para incentivar a brincadeira, o celular irá ditar todas as regras. O que para alguns pais é um alívio, já que lhes poupa o cansado e atenção, mas por outro lado a criança deixa de aproveitar tudo que o que começo da vida tem para lhe oferecer. Que tristeza perceber isso em algumas famílias!

            Se permita brincar com uma criança, entrar no mundinho dela. Melhor ainda, seja esse adulto que cria brincadeiras que nenhum smartphone pode fazer, para a criança isso faz muita diferença, mas para os adultos pode ser até terapêutico abstrair um pouco da realidade intensa da vida adulta e se permitir alguns minutos de bobagens e risadas. Não tenha vergonha de aproveitar esse momento, ser um adulto que brinca é sinal de crescimento. Viver o tempo todo com seriedade e compromisso é cansativo, ninguém pode negar isso, então por que seria feio se divertir com a pessoa que mais sabe se divertir? Uma criança! Elas têm muito para nos ensinar, mas a arrogância dos adultos se esquece disso.

Eloisa Sobh Ambrosio

Sou psicóloga (CRP 08/23287) formada pela Universidade Estadual de Londrina e atendo na clínica psicológica a partir da abordagem da Análise do Comportamento. Estou concluindo uma especialização na PUC - Londrina em Análise do Comportamento Aplicada, mais conhecida como ABA. Atualmente trabalho com adolescentes e adultos na região de Londrina.

1Comentário
  • Maurício Machado Minuzzo

    Gostei do texto.

    11 de outubro de 2022 at 06:55 Responder

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