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Qual o problema dos pensamentos obsessivos? - Prosa e Psicologia
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Qual o problema dos pensamentos obsessivos?

Qual o problema dos pensamentos obsessivos?

          Muitas pessoas associam sintomas psicológicas a certos tipos de medos – fobias – algumas somatizações como é caso da fibromialgia ou até a algumas compulsões. No entanto, também existem sintomas psicológicos formados por ideias fixas ou certos pensamentos mais obsessivos.

          Ideias muito fixas e pensamentos muito repetitivos podem ser considerados sintomas psicológicos, e não só pensamentos suicidas ou necessariamente muito lesivos a pessoa. Pensamentos que inicialmente aparentam ser “bobos”, ou até mesmo sem sentido para um interlocutor também podem ser vistos como uma espécie de desordem. Como ficar pensando excessivamente em realizar alguma atividade específica, ter certas preocupações de maneira excessiva, ou até mesmo ficar pensando repetidamente em uma situação passada ou futura.

          Também é importante salientar que tais tipos de pensamentos comumente precedem e estão associados a quadros de ansiedade ou depressão, mas não vou tratar desse ponto aqui. A questão é que por mais que inicialmente seja um pensamento “bobo”, pensado excessivamente ele provavelmente se tornará um problema, como aquela máxima “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”.

          Outro ponto das ideias fixas e pensamentos obsessivos é o fato de geralmente eles surgirem com o objetivo de tirar o foco da mente do real problema. É comum pessoas começarem a apresentar ideias fixas e certos pensamentos quando elas estão passando por determinadas dificuldades. Ou seja, esses pensamentos são uma espécie de defesa da mente de um real problema, pois a mente substitui um problema real por um problema imaginário, transformando-o em uma ideia fixa. É como se instintivamente ela soubesse que o pensamento imaginário não é um problema real, logo é mais fácil se preocupar com ele do que com o problema de fato. No entanto, tal atitude involuntária causa um dano ainda maior, pois além de não lidar com o problema original, que muitas vezes se torna inconsciente, a pessoa passa ter que resolver o problema imaginário também.

          Assim, os pensamentos obsessivos parecem problemas totalmente imaginários e “sem pé nem cabeça”, no entanto, eles provavelmente estão relacionados a outros problemas da vida do individuo que naquele momento se tornaram inconscientes e precisam se tornar conscientes para que o tratamento ocorra.

Homero Belloni

Sou psicólogo (CRP 08/23286) formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), possuo especialização em Clínica Psicanalítica (UEL) e mestrado em Psicologia (UEL). Atendo em clínica psicológica particular sob o olhar da Psicanálise. Atualmente trabalho com adolescentes e adultos na região de Londrina.

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