Refletindo sobre “Aparência e realidade”.

          Na semana passada o blog compartilhou o vídeo “Aparência e realidade” que retrata algo muito presente no dia a dia das pessoas, você se comportar ou não de acordo com o que está sentindo. De um lado podemos pensar que é como se as pessoas fossem falsas e usassem máscaras para o cotidiano, e que isso seja algo ruim.

            Primeiramente, de certa forma essas “máscaras” do ser humano no dia a dia seja importante, no sentido de que existem normas sociais para cada ambiente. Ou seja, é esperado que você se comporte de uma forma, por exemplo, na Igreja aos domingos, enquanto que você se comporte totalmente diferente na sua festa de aniversário. Não é que isso seja falsidade, mas cada ambiente demanda determinados comportamentos, e tudo bem!

            Mas quantas vezes nos comportamos de uma forma que não condiz com o que realmente gostaríamos? No desenho, o homem estava se sentindo feliz, de bem consigo mesmo, mas estava se comportando de forma mal-humorada, como se precisasse “manter uma pose” de pessoa brava. E é muito interessante reparar que a criança não está querendo manter nenhuma aparência, ela se comporta da forma como ela realmente gostaria de se comportar. E ela não está certa?

            Como disse no começo, é importante entender que alguns ambientes demandam sim comportamentos que talvez sejam incompatíveis com o que gostaríamos. Ir conversar com seu chefe num dia que você está triste, talvez exija um esforço para ser simpático. Mas fora dessas situações, é muito importante ser sincero consigo mesmo. Não fuja da tristeza que você possa estar sentindo, não tenha vergonha de mostrar seu bom humor. E principalmente, não esconda isso daqueles que te cercam. Se você está feliz com alguém, demonstre! Se você se chateou, fale também, é importante o outro saber aonde errou para tentar acertar da próxima vez. Enfim, seja honesto com você mesmo antes de tudo, é isso.

            Vou deixar o vídeo para quem não assistiu: