Topo
Ciúme, normal ou patológico? - Prosa e Psicologia
fade
3895
post-template-default,single,single-post,postid-3895,single-format-standard,eltd-core-1.1.1,flow-ver-1.3.7,eltd-smooth-scroll,eltd-smooth-page-transitions,ajax,eltd-blog-installed,page-template-blog-standard,eltd-header-type2,eltd-fixed-on-scroll,eltd-default-mobile-header,eltd-sticky-up-mobile-header,eltd-dropdown-default,wpb-js-composer js-comp-ver-5.2.1,vc_responsive

Ciúme, normal ou patológico?

Ciúme, normal ou patológico?

                        Provavelmente todos nós já sentimos ciúme, seja em um relacionamento amoroso, em amizades, ou qualquer outro tipo de relação o ciúme pode acontecer. O tema de hoje do blog é tão presente na vida humana que grandes autores da literatura e cineastas, corriqueiramente, se pautam nele para elaborar seus grandes dramas, como no caso de Shakespeare, Machado de Assis e tantos outros.

                       A maior parte das pessoas consideram o ciúme um sentimento negativo e não querem tê-lo, no entanto, até certo ponto ele nos acompanhará em quanto vivermos pois ele se origina em tempos bem remotos do nosso desenvolvimento e na nossa relação com os outros indivíduos. Ele nasce da insegurança que temos de não sermos bons, bonitos e agradáveis o suficiente para satisfazer a pessoa amada. Como nunca teremos a certeza que de fato  essa pessoa amada nos ama, somos condenados a conviver com essa incerteza.

                       Apesar de ser normal, até certo ponto, sentir ciúme, em muitas das vezes ele se torna patológico e afeta negativamente a relação e a vida das pessoas envolvidas. Mas quando saber que o ciúme se excedeu e está patológico? Quando ele está te levando a tomar atitudes e condutas puramente pautadas no seu imaginário. Ou seja, se você cria situações e pessoas imaginárias e elas tomam um espaço demasiado na sua mente, esse ciúme é excessivo. O problema é que as pessoas que estão sofrendo com isso dificilmente o reconhecem, pois não acham que as situações em sua mente são imaginárias, mas sim reais. Esse é um dos motivos de procurar a terapia, ou aconselhar a pessoa a procurar.

                         Outro ponto importante do ciúme, é que ele muitas vezes pode ser classificado como uma “projeção” no outro de aspectos inconscientes do ciumento. Em outras palavras, às vezes a pessoa não se acha completamente fiel no relacionamento – muitas vezes nem ela mesma percebe isso – e começa a desconfiar que o outro também não está sendo, pois temos uma tendência de atribuir ao outro aspectos negativos nossos, com o ciúme não é diferente.

Homero Belloni

Sou psicólogo (CRP 08/23286) formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), possuo especialização em Clínica Psicanalítica (UEL) e mestrado em Psicologia (UEL). Atendo em clínica psicológica particular sob o olhar da Psicanálise. Atualmente trabalho com adolescentes e adultos na região de Londrina.

Não há comentários

Escreva um comentário


Copyright © 2018. Prosa & Psicologia