A incrível capacidade de aprender!
Nessa segunda feira, dia 15 de outubro, comemorou-se o dia do professor. Além de parabenizar todos os professores, esse dia me fez pensar na função do professor e decidir pelo assunto de hoje: o tema da aprendizagem. Não pretendo abordar o ponto de vista escolar da aprendizagem, gostaria de tratá-lo a partir de um ponto de vista mais abrangente e filosófico.
Muitas pessoas perguntam qual o sentido da vida; porém não há uma única resposta para essa pergunta. No entanto, uma possível resposta para ela é, talvez, que o sentido da vida de um ser humano seja a aprendizagem. De todos os seres vivos, o homem é o ser que nasce menos preparado para lidar com as adversidades do seu meio, devido a isso, a criança precisa de um tempo significativo com os pais, aprendendo com eles habilidades necessárias para suas vidas. Ou seja, desde o início da vida o homem é obrigado a aprender, e viver e aprender vão se misturando no decorrer tempo.
Se por um lado nós nascemos menos preparados que os outros animais, por outro, somos os com maiores capacidades para o aprendizado, conseguimos realizar atividades totalmente “antinaturais” como: dirigir um carro, andar de bicicleta, usar talheres para comer, dentre uma série de outras. No entanto, isso só é possível, pois além de aprender, também somos capazes de ensinar.
Além de aprender, o ser humano precisou “aprender a ensinar” os outros; caso não fôssemos assim, precisaríamos inventar a roda todos os dias. O pregresso da humanidade está intimamente ligado a essas duas atividades, “aprender” e “ensinar”. Se de um modo abrangente, a humanidade inteira depende dessas atividades, em nossas vidas particulares também precisamos delas, caso contrário ficaríamos estagnados e inaptos para a vida. Dessa forma, todos precisam estar dispostos a aprender coisas novas em suas vidas e, sempre que possível, serem um pouco professor e ensinar os demais.